Mulheres que escrevem

E o que eu não falei nesse mês e meio?

Não falei da FLIP e não falei do PROAC.

(Não eu não ganhei PROAC . Também não falei em mesa da FLIP. Ainda ;^)

E não falei o que a FLIP tem a ver com o PROAC.

É que eu fui ver as poetas Mel Duarte, Jarid Arraes  e Estela Rosa

que se reúnem no Mulheres que escrevem, encontro presencial e plataforma online.

E elas falaram de todas as questões sobre ser mulher escritora.

Todas as questões que eu achava só minhas.

O receio de dizer que se é escritora.

Achando que sempre o que escreve é ruim.

Em que momento a gente começa a dizer que é escritora?

Se tenho blog sou escritora?

Em que momento a gente se vê como escritora?

A necessidade de encontrar alguém parceirx que leia  de fato e faça críticas verdadeiras.

Por que sempre tem o cara do rolê que quer pegar você então diz que seu poema está ótimo.

Que a faculdade de Letras faz parar de escrever (por formar críticos e não escritores).

Sabe aquela pessoa que escreve mal?  “Nossa, que coisa ruim como é que teve coragem de por isso num livro?  Pois é essa pessoa está dez passos na sua frente porque foi lá e fez.”

E, uma vez escrito, é sim necessário revisar, mas uma hora tem que parar de editar e entregar ao mundo.

A verdade que quase ninguém fala: Escrever não é dom, é prática. Ninguém tem o dom divino da escrita.

E a verdade última: “Cada escritor tem seu leitor, se a obra está incomodando alguns encontre outros que leiam.”

 

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